Nossa pegada operacional

EDISON – GERENCIAMENTO DE ENERGIA E ÁGUA NO LOCAL

Nosso principal programa de eficiência energética e hídrica (EDISON) reúne nossas atividades de redução direcionadas sob o mesmo teto, incluindo eficiência, eletrificação e energias renováveis no local. Nossa estrutura de governança EDISON promove o compartilhamento de práticas recomendadas entre os setores de negócios e instalações em todo o mundo, ajudando a promover uma cultura de melhoria contínua.

Até 2030, alocamos aproximadamente 100 milhões de euros para financiar as atividades do EDISON. Alguns desses projetos incluem:

• Uma usina de aquecimento central de biomassa de última geração em Jaffrey, New Hampshire. Essa unidade compensou o consumo de mais de 400.000 galões de petróleo por ano ao mudar para uma matéria-prima renovável, reduzindo nossas emissões em 3480 toneladas métricas de CO₂ anualmente. 
• Um projeto de chiller de recuperação de calor em Molsheim, na França, reduziu o consumo de gás capturando o calor que era rejeitado dos chillers para criar água quente a 55 °C. Com isso, economizamos 1.600.000 kWh de gás natural e reduzimos 280 toneladas métricas de CO₂ anualmente. 
• Eliminação do resfriamento de passagem única em vários processos em St. Louis, Missouri, o que reduziu o consumo de água em sete milhões de galões por ano. 

Os projetos EDISON são selecionados para financiamento com base no alinhamento com as metas do programa, incluindo o impacto que o projeto terá para alcançar nossas ambições de redução de energia, gases de efeito estufa e água, bem como a atratividade financeira do projeto. 

Em 2023, o EDISON criou mais de 60 projetos de alto impacto, economizando 35.000 MWh de eletricidade e 30.000 m³ de água anualmente. Para 2024, o programa alocou fundos para mais de 60 projetos, projetados para economizar mais de 25.000 MWh de eletricidade e 170.000 m³ de água.

ENERGIA RENOVÁVEL FORA DO LOCAL

Conforme avançamos com a nossa estratégia de sustentabilidade, estamos focando em expandir nosso portfólio de energia renovável local e fora do local.

Nossa estratégia está alinhada com as diretrizes delineadas pela iniciativa Science Based Targets (SBT). Ela também enfatiza a importância de desempenhar um papel ativo na colocação em operação da nova capacidade de energia renovável.

Estabelecemos uma meta e estamos no caminho certo para ultrapassar 80% de eletricidade renovável até 2030. A partir de 2023, 76% de nossa eletricidade global é proveniente de fontes renováveis.

Avaliamos todas as opções confiáveis de energia renovável, inclusive:

• Investimento direto em energias renováveis no local.
• Contratos de compra de energia (PPAs).
• Contratos de compra de energia virtual (VPPAs).
• Tarifas verdes
• E, como último recurso, a compra de certificados não agrupados, como RECs, GOs e iRECs, para preencher lacunas quando necessário. 

Em 2021, anunciamos nosso primeiro acordo de compra de energia virtual para 68 MW de capacidade de energia renovável adicional nos Estados Unidos. Esse projeto entrou em operação em 2022 e nos permite atender a 100% do nosso consumo de eletricidade nos EUA com eletricidade renovável e, ao mesmo tempo, adicionar nova capacidade de energia renovável à rede. O projeto reduz nossas emissões de Escopo 2 em 118.000 toneladas métricas de CO₂e por ano. 

Em 2023, nós anunciamos a assinatura de VPPAs na Europa, que devem corresponder a 100% do nosso consumo de eletricidade comprada na UE e na Suíça. Uma vez em operação em 2026, esses VPPAs impulsionarão o negócio de Life Science de 76% para aproximadamente 90% de energia renovável globalmente.

Em 2024, também anunciamos a assinatura de um Contrato de compra de energia de 10 anos na China para eletricidade renovável. Como nossa primeira aquisição de energia renovável de longo prazo na China, esse acordo eleva para 60% o uso de eletricidade verde na produção e nas operações de nossas fábricas em Nantong e Wuxi.

EMISSÕES DE PROCESSO

Estamos eliminando o uso de gases de processo nos testes de permeabilidade de membranas, o último resquício de um processo de décadas que ainda é muito difundido no setor. Em 2024, os gases de processo foram responsáveis por 14% de nossas emissões de Escopo 1 e 2. Nossa intenção é zerar esse índice até 2030.